Fazer memória é celebrar a vida

«PACIÁ UM GRITO DE DOR ECOA PELO AR…” Fazer memória é celebrar a vida, a esperança e a fé em Jesus Cristo Ressuscitado. É louvar e agradecer a Deus,  a vida doada e entregue à serviço do Reino. Foi assim que algumas comunidades da Arquidiocese de Vitória – ES celebraram o vigésimo oitavo aniversário do Martírio de Ir. Cleusa. 

No dia vinte sete, foi na celebração das Bodas de Prata de Vida Consagrada de Irmã Neusa da Penha de Souza Campanin, na comunidade São Pedro, Paróquia Cristo Rei – Cariacica e no dia  vinte e oito,  na Catedral Metropolitana de Vitória e na comunidade “Irmã Cleusa”, Paróquia Beato José de Anchieta, Serra. Em todas as celebrações foram destacadas as características que marcaram a vida de Irmã Cleusa, dentre elas, o testemunho, a simplicidade, a humildade, a coragem, a vida de oração, a entrega total ao Reino… caminho que ela fez e  que  confirma  o verdadeiro   seguimento de Jesus de Nazaré. 

 

“ O sangue dos mártires é semente de novos cristãos”

 

A comunidade educativa do Educandário Santa Rita, da cidade de Lábrea-Amazonas, homenageou a Irmã Cleusa, com preces, canções, coreografias, testemunhos, poesias, retratando sua vida de doação aos mais sofridos.  Foram momentos de forte emoção.

 

No dia 28, foi realizada a caminhada, da Catedral até a Igreja Nossa Senhora de Fátima, onde repousam seus restos. O povo foi convocado a celebrar a vida de fé, de doação, de esperança de partilha e luta pela justiça, que marcaram a vida de nossa Irmã. Fez-se também a memória dos índios, Maria e Arnaldo, assassinados dias antes de Ir. Cleusa e de tantas pessoas tiveram suas vidas ceifadas devido ao seu compromisso com a Causa de Jesus. Cantos, reflexões e orações animavam o povo… Ao  longo do trajeto fez-se três paradas, para silêncio e reflexão, com temas específicos: na 1ª – Cleusa e o ano da Fé; na 2ª Cleusa e a Juventude e na  3ª, Cleusa e a Causa Indígena. Chegando à Igreja, celebrou-se solene Eucaristia, presidida por vários sacerdotes da Prelazia de Lábrea. Na homilia ressaltou-se o grande dom de Cleusa à  Igreja particular de Lábrea, seu exemplo de doação  aos  mais necessitados.

 

Após a comunhão, o grupo da Infância e Adolescência Missionária prestou uma homenagem a irmã Cleusa, depositando em seu túmulo um manto vermelho recordando o sangue derramado por Jesus e os mártires da América; o globo simbolizando todos os povos e raças que Irmã  Cleusa  acolhia e respeitava; flores, a beleza, o perfume , a paz e a vida em Deus que ela  soube cultivar; crianças indígenas,  lembrando os povos pelos quais ela deu a vida.  “Vale arriscar-se”.

 

“ TEU NOME É SANTIFICADO NAQUELES QUE MORREM DEFENDENDO A VIDA…”

 
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