Nos dias 09 aos 16 de maio, mais uma equipe missionária sobe ao rio Ituxi, para ir ao encontro dos irmãos e irmãs que moram a beira do rio! Esta visita só é possível nesta época do ano, devido às cheias! Em outras ocasiões ou época da seca, o rio se torna praticamente inavegável e algumas aldeias se tornam impossível a visita, a não ser de canoa bem pequena. Esta  missão é diferente da pastoral das curvas do rio Purus, pois a maioria são aldeias e ou povos indígenas.

 

 

Foram feitas visitas às famílias, celebrações da Eucaristia e batizados. As pessoas querem e esperam muito a chegada dos missionários! Esperam “como o vigia pela Aurora”! Em uma comunidade foi feita uma visita de cortesia, pois era de outra igreja.  O padre José Garcia Cuecuera dizia: não são católicos, porém, vivem sós a beira do rio e ficarão felizes com uma visita! Ao sair, foi certificado de que ficaram felizes, pois partilharam com os missionários uma carne de caça! Em outra comunidade, a senhora partilhou outras coisas! Em uma aldeia paumari, uma indígena, anciã, feliz, pois «meus santos ainda não estão batizados! Mais adiante conheciam a nossa Irmã Cleusa e o único santinho de Cleusa, ficou no postinho de saúde e prometeram que iriam a cidade buscar um para cada casa! Também ali os missionários, logo que chegaram uma indígena, já se encarregou de batizar a cada um com um novo nome. As duas irmãs receberam um nome que significa macaco! Ir Jacira Bhering da Silva, mesmo que Ibicidi (macaco bem pequenino, de olhos grandes) irmã Ivone Leonor Herbet da Silva tapanari (macaco preto que vive pulando pelos galhos), e frei José recebeu o nome de um peixe bem grande que significa Juma, que é o mesmo que pirarara. Foi um momento de grande descontração, de muitas risadas, pois dizia que certamente não iriam gostar se soubessem que bicho seriam.

 

 Depois de toda esta descontração, veio o momento da celebração que foi de uma grande riqueza. O evangelho? A videira verdadeira! Como entenderam e como partilharam! No momento da partilha, irmã Jacira, sentiu  o clima com»cheiro” de irmã Cleusa»! Além deste clima a liturgia diária que foi aberta no centro da roda estava o santinho de irmã Cleusa,»digo, o santinho, pois era o único e foi o que ficou na aldeia, no postinho médico! Em outra comunidade as pessoas ficaram tão à vontade, de «coração quente» que pediram para que os missionários ficassem com eles! Transcrevo aqui as palavras ouvidas: «Fica com nós, temos peixes para assar e comer juntos embaixo da mangueira»! Foi tão igual com os de Emaús, que a irmã Jacira os fez recordar em que parte do Evangelho falava a mesma coisa! Os missionários ficaram! Partilhando do arroz, farinha carne de anta, e eles um saboroso peixe! Tão saboroso que o Frei não se cansava de elogiar o quão bem temperado estava! Valeu o convite! Valeu a experiência! É neste «partir e repartir»que vamos «descobrindo» o rosto de Jesus, escondido no normal do dia a dia!

 

 

Depois de muitas «aparições» do Senhor neste caminho a Emaús, voltaram felizes pelo trabalho realizado, mas, com o coração inquieto, pois ainda falta muito por fazer pelos povos e pela própria evangelização!  

 

Bendito seja Deus por tudo que suscita no coração de cada missionário e missionária! 

 

 Nos dias 09 ao dia 16, mais uma equipe missionária sobe ao rio ituxi, para irem ao encontro dos irmãos e irmãs que moram a beira do rio! Está visita só é possível a esta época do ano, devido as cheias!Em outras ocasiões ou época da seca, o rio se torna praticamente inavegavel e algumas aldeias se tornam impossível a não ser de canoa bem pequena.Esta missão é diferente da pastoral das curvas do rio Purus, pois a maioria são aldeias e ou povos indígenas.Foram feitas  visitas, celebrações da Eucaristia e batizados. As pessoas querem é esperam muito a chegada dos missionários!»Esperam como o vigia pela Aurora»!Em uma comunidade foi feita uma visita de cortesia, pois eram de uma outra igreja, o padre dizia não são católicos, porém vivem só a beira do rio e ficarão felizes com uma visita!Ao sair, foi certificado de que ficaram felizes, pois partilharam com os missionários uma carne de caça!Em uma outra comunidade, a senhora partilhou outras coisas!Em uma aldeia paumari, uma indígena, anciã, feliz, pois «meus santos ainda não estão batizados!Mais adiante conheciam a Irmã Cleusa e o único santinho de Cleusa, ficou no postinho de saúde e prometeram que vira a cidade buscar um para cada casa! Também ali os missionários, logo que chegaram, uma indígena, já se encarregou de batizar a cada um com um novo nome.As duas irmãs receberam um nome que significa macaco!

 

Ir Jacira mesmo que Ibicidi (macaco bem pequenino,de olhos grandes) irmã Ivone tapanari (macaco preto que vive pulando pelos galhos), o frei José recebeu o nome de um peixe bem grande que significa Juma, que é oi mesmo que pirarara. Foi um momento de grande descontração, de muitas risadas, pois dizia que certamente não iriam gostar se soubessem que bicho seriam.Depois de toda esta descontração,veio o momento da celebração que foi de uma grande riqueza, o evangelho? A videira verdadeira!Como entenderam e como partilharam! No momento da partilha, irmã Jacira, sentiu  um clima com»cheiro de irmã Cleusa»! Além deste clima a liturgia diária que foi aberta no centro da roda estava o santinho de irmã Cleusa»Digo o santinho, pois era o único e foi o que ficou na aldeia, no postinho médico! Em um outra comunidade as pessoas ficaram tão a vontade, de «coração quente» que pediu para que os missionários ficassem com eles! Transcrevo aqui as palavras ouvidas:»fica com nós,temos peixes para assar e comer juntos embaixo da mangueira»! Foi tão igual com os de Emaús, que a irmã Jacira os fez recordar em que parte do Evangelho falava a mesma coisa!Os missionários ficaram!partilhando do arroz, farinha carne de anta, e eles um saboroso peixe! Tão saboroso que o Frei não se cansava de elogiar o quão bem temperado estava!Valeu o convite!Valeu a experiência! É neste «partir e repartir»que vamos «descobrindo» o rosto de Jesus, escondido no normal do dia a dia!Depois de muitas «aparições» do Senhor neste caminho a Emaús! Voltaram felizes, pelo trabalho realizado, mas com o coração inquieto, pois ainda falta muito por fazer pelos povos e pela própria evangelização! Bendito seja Deus por tudo que suscita  no coração de cada missionário e missionária! 

 

Tempo de renovação

 

No dia 28 de fevereiro de 2017, as 22h30min, chegava à Vitória do Espírito Santo! Vinha para um tratamento com a irmã Alaíde Bentes Trigueiro. Cheguei de mansinho, como uma boa mineira, diria desconfiada e com reservas, não em relação ao tratamento Natural, pois não me cabe nenhuma dúvida em relação a sua eficácia desde tratamento, unindo a eficiência , interesse  e autoridade com a qual a irmã Alaíde exerce está missão! A chamo de doutora, e digo que muitos que já receberam dela o grande beneficio de recobrar a saúde! Digo que cheguei com reservas sim, relação aos inúmeros e inconvenientes sentimentos, (diria, até mesmo tentações) que invadem nossa privacidade, nosso deserto como fez com Jesus.

 

No dia seguinte a chegada, quarta feira de cinzas e retiro! Sim, chego às portas da quaresma! Mais uma chamada de atenção de Deus! Fiquei feliz e neste momento percebi no fundo da minha alma com que ternura Deus havia preparado este novo tempo para presentear – me! Era quarta feira de cinzas, retiro e começava a quaresma! Neste momento lembre- me da águia, do que se submete para renovar! Era isso que Deus me pedia neste tempo para minha historia! Compreendi a partir de então que todos aqueles sentimentos eram sim os “adornos» de Deus para Viver o meu tempo, de kairós, o meu deserto!Louvado seja Deus pela Luz que iluminou meu coração e minha mente! Na Quinta feira após cinza, começava o tratamento com os Chás, aplicação de barro, compostos e tudo que a Irmã Alaíde via que era necessário para o tratamento! Foi uma dedicação total, de toda a comunidade! Cada irmã deu sua contribuição, fazendo com que eu pudesse fazer integralmente o tratamento e sentir-me em casa! Desde ovo cozido que a responsável pelo café cozinhava e colocava ao lado da minha Xícara para o desjejum!

 

Todas estavam pendentes de tudo! Sempre perguntavam: Já tomou o remédio e tantos outros detalhes! Diriam os argentinos “Se portaram muy bien”! E eu concluo dizendo que estou muito agradecida a Deus pela vida em fraternidade! Obrigada irmãs por fazer-me sentir irmã e irmã muito amada e cuidada! A “Garoto”  (fabrica de chocolate) fabrica talentos e talentos de diversas cores e sabores! Deus também fabrica os talentos em cada de nós e cada qual com sua cor, e recheio com sabores diversos!

 

 Assim somos nós irmãs e assim deve ser cada M.A.R em seu dia a dia! Deus conta conosco e nos quer “talento” para cada pessoa, que Ele mesmo se encarrega de nos presentear no decorrer de nossas vidas! Deus abençoe a todas! Muito obrigada irmãs! Que Deus em sua infinita bondade dê a cada uma a graça que mais necessita nesse exato momento. Em Cristo! Em Santo Agostinho e Cleusa! Com grande carinho e gratidão

 

irmã Jacira

 

 

 

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