O Evangelho de hoje fala das Bem-aventuranças…

As Bem-aventuranças contém a “carteira de identidade” do cristão, porque apresentam a face do próprio Jesus, o seu estilo de vida: pobre, misericordioso, manso, perseguido….

Algumas das bem-aventuranças relacionadas com Irmã Cleusa

Identidade

“…Quando entrei na Congregação Cleusa já estava … em suas andanças, ela passava por nossa casae o estilo físico dela já atraía a atenção de nós, formandas naquela época … porque havia algo diferente que brotava do SER dela … era realmente uma interioridade que florescia … » (Ir. Rita)

“…. Não ardia nossos corações enquanto nos falava pelo caminho e …?» “Assim foi minha experiência com Cleusa. Sentia algo diferente, como que um sinal!… Sua paz transmitia a presença de Deus, porque ela era uma mulher de Deus”… (Ir. Rosalina)

“…Já no início da vida religiosa, quando o primo foi visitá-la  com a missão de traze-la  de volta para casa, vendo  a alegria e  a felicidade de Cleusa,   não revelou a incumbência que lhe  haviam  confiado…”

“Pensar nela é imaginá-la longas  horas ao pé do Sacrário, deixando-se modelar por Aquele  que dava sentido  a sua existência…” (Ir.. Myrian)

Bem-aventurados os pobres…

“…. Você sabe que sou pobre por opção e me sinto feliz vivendo como tal…”

“…é na simplicidade vivida, que me realizo…” (Cleusa)

 Bem-aventurados os aflitos…

«… Pensem em  nossos irmãos APURINÃ, cujas terras foram invadidas e distribuídas pelo INCRA … é hora de exigir da FUNAI e em Brasília para que as terras deles  sejam demarcadas …»  (Cleusa)

 “…Pensar nela es imaginá-la falando por aqueles que  não  tinham  possibilidades de fazê-lo  e buscar que seus direitos, os mínimos, fossem  respeitados  e, como tal, fossem  considerados como um ser humano…”(Ir.. Myrian)

“…a injustiça anda solta por aqui … Ferias agitadas e sofridas   com a morte do filho do Tuxaua  Agostinho  (apurinã). A gente  está aqui al lado dos  irmãos  ÍNDIOS, despojados e desprezados…”(Cleusa)

Bem-aventurados os mansos….

Cleusa queria que tudo se fizesse sem violência…, a demarcação das terras, o comércio da castanha, a conquista dos direitos… a entrada dos hansenianos no banco…”.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,..

“Temos que construir fraternidade, é necessário, mas a justiça tem que estar na base de toda convivência humana”. (Cleusa)

Bem-aventurados os misericordiosos…

“Dia de Natal e Ano Novo, tive a companhia de alguns jovens, saídos da Delegacia de menores.  Ajudaram alimpara a Igreja. À noite fizemos festa juntos. Uma experiência interessante: partilhar com os pequenos, marginalizado, sentir-se realmente irmã deles … ouvi-los, compreende-los. Depois disto voltaram outras vezes  para a cadeia  mas sabem que contam com a gente…” (Cleusa)

Bem-aventurados os puros de coração…

“Para mim fica  a riqueza da convivência fraterna  (como o índio sabe  partilhar! ) e a certeza de  que vale a pena apoiar a causa, colocar-se ao lado do mais pobre e despojado,   ´pois nele  o  Senhor se faz presente ¡”. (Cleusa

Bem-aventurados os que promovem a paz…

 “…. Parece que houve conflitos na aldeia … Eles estão precisando… eu vou, Fátima, vocês rezem …» (Cleusa)

Bem-aventurados os que são perseguidos….

“… Aqui se vivia tudo em paz… com a chegada  da irmã, surgiu   esta desordem…” ( comerciante de Lábrea )

“ ….  Os policiais tinham raiva da irmã  porque ela defendia os índios… eles diziam que um dia iam meter bala na cabeça dela ” ( Cecilia – apurinã)

“…ela dizia: Pedrinho, você pode ficar sabendo… um dia pode acontecer algo com minha pessoa por causa de todos os  indígenas, porque estou correndo atrás para unir eles … não sou bem-vinda  onde chego… já fui ameaçada de bala   na minha cabeça porque eu  falo em  a favor dos índios … mas eu “possarei”   morrer, mas não deixo de estar  com vocês … » ( Pedro –apurinã)

 “… Para mim no despojado Deus está. Risco grande, máximo amor eu  quero dar…”( canção – Zé Vicente)

 “…morro por meus irmãos das regiões ribeirinhas , pelos  hansenianos y pelos  índios….” (Cleusa)

“ …Ela disse: Pule n’água e salve-se, porque  você tem filhos para criar ”… Escutei vozes e tiros… minutos depois, silêncio ….”( Raimundo Paulo)

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem…

“…Missão sacrificada  é a luta do cristão, que arrisca a própria vida em favor do seu irmão, alegrai-vos e exultai, pois é grande a recompensa dos que forem perseguidos por causa do meu nome…” (Canção-Wainer Celestino )

 “O martírio de Cleusa foi o ponto culminante de um itinerário de doação a Jesus Cristo e seu Reino na trilha a dos mais pobres».

 «Toda a vida de Cleusa foi uma busca para ser fiel ao Espírito … Para mim, o martírio de Cleusa foi uma consequência dessa opção …» (  Ir.Lourdes)

“…ela se fez uma com os outros…isso tocou o coração do  próprio índio…. Hoje Cleusa não pertence   somente à Congregação, à  Igreja; Cleusa  pertence ao  mundo…” ( Hoadson – CIMI)

 Itabuna, Bahia – 13 de fevereiro de 2022 –

Sexto domingo do tempo comum

Maria Josefina Casagrande, mar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“ O POVO INDIO TE AMOU!… A AMAZÔNIA GUARDOU!

O RIO, A MATA, AS CRIANÇAS VÃO   CANTAR,

O TEU AMOR CELEBRAR! ”

 

 

 

 

 

O Evangelho de hoje fala das Bem-aventuranças…

As Bem-aventuranças contém a “carteira de identidade” do cristão, porque apresentam a face do próprio Jesus, o seu estilo de vida: pobre, misericordioso, manso, perseguido….

Algumas das bem-aventuranças relacionadas com Irmã Cleusa

Identidade

“…Quando entrei na Congregação Cleusa já estava … em suas andanças, ela passava por nossa casae o estilo físico dela já atraía a atenção de nós, formandas naquela época … porque havia algo diferente que brotava do SER dela … era realmente uma interioridade que florescia … » (Ir. Rita)

 

“…. Não ardia nossos corações enquanto nos falava pelo caminho e …?» “Assim foi minha experiência com Cleusa. Sentia algo diferente, como que um sinal!… Sua paz transmitia a presença de Deus, porque ela era uma mulher de Deus”… (Ir. Rosalina)

“…Já no início da vida religiosa, quando o primo foi visitá-la  com a missão de traze-la  de volta para casa, vendo  a alegria e  a felicidade de Cleusa,   não revelou a incumbência que lhe  haviam  confiado…”

“Pensar nela é imaginá-la longas  horas ao pé do Sacrário, deixando-se modelar por Aquele  que dava sentido  a sua existência…” (Ir.. Myrian)

Bem-aventurados os pobres…

“…. Você sabe que sou pobre por opção e me sinto feliz vivendo como tal…”

“…é na simplicidade vivida, que me realizo…” (Cleusa)

 

Bem-aventurados os aflitos…

«… Pensem em  nossos irmãos APURINÃ, cujas terras foram invadidas e distribuídas pelo INCRA … é hora de exigir da FUNAI e em Brasília para que as terras deles  sejam demarcadas …»  (Cleusa)

 

“…Pensar nela es imaginá-la falando por aqueles que  não  tinham  possibilidades de fazê-lo  e buscar que seus direitos, os mínimos, fossem  respeitados  e, como tal, fossem  considerados como um ser humano…”(Ir.. Myrian)

“…a injustiça anda solta por aqui … Ferias agitadas e sofridas   com a morte do filho do Tuxaua  Agostinho  (apurinã). A gente  está aqui al lado dos  irmãos  ÍNDIOS, despojados e desprezados…”(Cleusa)

Bem-aventurados os mansos….

Cleusa queria que tudo se fizesse sem violência…, a demarcação das terras, o comércio da castanha, a conquista dos direitos… a entrada dos hansenianos no banco…”.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,..

“Temos que construir fraternidade, é necessário, mas a justiça tem que estar na base de toda convivência humana”. (Cleusa)

Bem-aventurados os misericordiosos…

“Dia de Natal e Ano Novo, tive a companhia de alguns jovens, saídos da Delegacia de menores.  Ajudaram alimpara a Igreja. À noite fizemos festa juntos. Uma experiência interessante: partilhar com os pequenos, marginalizado, sentir-se realmente irmã deles … ouvi-los, compreende-los. Depois disto voltaram outras vezes  para a cadeia  mas sabem que contam com a gente…” (Cleusa)

Bem-aventurados os puros de coração…

“Para mim fica  a riqueza da convivência fraterna  (como o índio sabe  partilhar! ) e a certeza de  que vale a pena apoiar a causa, colocar-se ao lado do mais pobre e despojado,   ´pois nele  o  Senhor se faz presente ¡”. (Cleusa

Bem-aventurados os que promovem a paz…

 

 “…. Parece que houve conflitos na aldeia … Eles estão precisando… eu vou, Fátima, vocês rezem …» (Cleusa)

 

Bem-aventurados os que são perseguidos….

 

“… Aqui se vivia tudo em paz… com a chegada  da irmã, surgiu   esta desordem…” ( comerciante de Lábrea )

“ ….  Os policiais tinham raiva da irmã  porque ela defendia os índios… eles diziam que um dia iam meter bala na cabeça dela ” ( Cecilia – apurinã)

“…ela dizia: Pedrinho, você pode ficar sabendo… um dia pode acontecer algo com minha pessoa por causa de todos os  indígenas, porque estou correndo atrás para unir eles … não sou bem-vinda  onde chego… já fui ameaçada de bala   na minha cabeça porque eu  falo em  a favor dos índios … mas eu “possarei”   morrer, mas não deixo de estar  com vocês … » ( Pedro –apurinã)

 

“… Para mim no despojado Deus está. Risco grande, máximo amor eu  quero dar…”( canção – Zé Vicente)

 

“…morro por meus irmãos das regiões ribeirinhas , pelos  hansenianos y pelos  índios….” (Cleusa)

“ …Ela disse: Pule n’água e salve-se, porque  você tem filhos para criar ”… Escutei vozes e tiros… minutos depois, silêncio ….”( Raimundo Paulo)

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem…

 

“…Missão sacrificada  é a luta do cristão, que arrisca a própria vida em favor do seu irmão, alegrai-vos e exultai, pois é grande a recompensa dos que forem perseguidos por causa do meu nome…” (Canção-Wainer Celestino )

 

 “O martírio de Cleusa foi o ponto culminante de um itinerário de doação a Jesus Cristo e seu Reino na trilha a dos mais pobres».

 

«Toda a vida de Cleusa foi uma busca para ser fiel ao Espírito … Para mim, o martírio de Cleusa foi uma consequência dessa opção …» (  Ir.Lourdes)

“…ela se fez uma com os outros…isso tocou o coração do  próprio índio…. Hoje Cleusa não pertence   somente à Congregação, à  Igreja; Cleusa  pertence ao  mundo…” ( Hoadson – CIMI)

 

Itabuna, Bahia – 13 de fevereiro de 2022 –

Sexto domingo do tempo comum

Maria Josefina Casagrande, mar