A Paróquia Nossa Senhora de Nazaré – Prelazia de Lábrea, Amazonas, celebrou a memória do 32º aniversário do assassinato de Irmã Cleusa com grande expressão de fé, uma vez que sua lembrança é muito significativa para as pessoas, pois elas não esquecem seu jeito de ser, sua humildade e zelo na atenção aos mais necessitados, bem como o seu testemunho de entrega e doação total pelo qual, muitas vezes na simplicidade de uma devoção popular, a veneram como santa do povo.
Houve a celebração de um tríduo de oração, nos três setores da paróquia, nos dias 25 e 26 de abril. No dia 27 concentraram-se todos na quadra da Escola Santa Rita, para celebrar a última noite. Em seguida realizou-se um sarau de apresentações em homenagem a Irmã Cleusa, com muitas expressões artísticas como: exposição de arte, teatro, música e dança.
É importante destacar: o envolvimento das comunidades que dinamizaram e enriqueceram esses momentos celebrativos a partir de suas realidades; o trabalho dos professores e funcionários do colégio Santa Rita que estão de parabéns pela confecção de grandes painéis artísticos com letreiros sobre a biografia de Irmã Cleusa; a encenação da sua história de vida; o teatro de sombras; a coreografia da música “Missão Sacrificada”; a apresentação do coral; a exposição de Elias Souza cantando a música de sua autoria “Tributo à Irmã Cleusa”, acompanhado de sua esposa Júlia Galvão e da banda musical de adolescentes da comunidade São José; a dedicação e zelo do grupo de dança do boi brilhoso da rua Doutor Jordeval que homenageou a Irmã Cleusa com grande riqueza de detalhes a partir da música “Missão Sacrificada” em “ritmo de boi” regional
No dia 28 de abril, data em que se celebra o assassinato de Irmã Cleusa realizou-se a 32ª Caminhada de Oração em sua memória com grande participação das comunidades. A celebração iniciou na catedral e seguiu em caminhada rumo à Igreja Nossa Senhora de Fátima onde se encontra seu túmulo. Durante o percurso refletiu-se o tema: “O Amor de Irmã Cleusa”, texto de Marcelo Viana inspirado na missão de Irmã Cleusa. Em cada uma das três paradas houve as seguintes reflexões: Irmã Cleusa e a educação; Irmã Cleusa e os hansenianos e idosos; e, Irmã Cleusa e os indígenas, a partir de contribuições do poeta e escritor Elias Souza e Hoadson Leonardo, do Conselho Indigenista Missionário.
A Santa Missa na Igreja de Fátima foi marcada por dinâmicas emocionantes que ajudaram a melhor celebrar, em sintonia com a realidade amazônica, mergulhados no testemunho de Irmã Cleusa. Após a comunhão houve duas lindas homenagens, entre elas a apresentação da música inédita de Elias Souza intitulada “O eco Missionário de Irmã Cleusa”. Encerrando, houve a partilha de sopa para todos os presentes oferecida pelas Irmãs Missionárias Agostinianas Recoletas
Marcelo Viana – Coordenador do COMIPA
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